O Dr. Henrique Abrão é ginecologista, cirurgião ginecológico e uma das referências da neuropelveologia no Brasil. Com sua formação de medicina e ginecologia em São Paulo e a formação de cirurgia minimamente invasiva e mestrado na França, têm dedicado os últimos anos à aprimorar-se em Neuropelveologia e trazer ao país uma nova abordagem para tratar a dor crônica na região da pelve.
Leia maisA Neuropelveologia (NP) é uma especialidade que reúne conceitos da neurologia e da cirurgia pélvica complexa. Ela foi descrita inicialmente pelo Prof. Dr. Marc Possover em 2001 em um artigo que fala sobre tratamento de dor neuropática (originada de lesão do nervo) pós cirúrgica. Esta área inclui desde o diagnostico clinico minucioso até o tratamento de patologias que envolvem nervos e raizes nervosas na pelve, consistindo em fazer um diagnostico preciso da patologia nervosa e da topografia exata da mesma, e do seu tratamento seja ele clínico ou cirúrgico. Dentre essas patologias temos encarceramento vascular dos nervos pélvicos, endometriose, tumores pélvicos profundos (teratomas, schwarnomma, etc), lesões pós cirúrgicas, traumas de parto, entre outros. A NP se dedica também ao uso de neuromoduladores para tratar disfunções urinárias e intestinais do assoalho pélvico e melhorar locomoção para pacientes com lesão de coluna vertebral pelo LION Procedure.
Neuro” refere-se ao sistema nervoso, “pelveo” está relacionado à pelve e “logia” trata-se do conhecimento:
Neuropelveologia é um termo usado para descrever um campo médico focado no diagnóstico e tratamento de condições e distúrbios que envolvem tanto o sistema nervoso autônomo quanto o somático da pelve.
A Neuropelveologia abrange:
– Patologias das estruturas/órgãos pélvicos que podem impactar os nervos pélvicos.
– Patologias dos nervos/plexos pélvicos ou do Sistema Nervoso Central que afetam os nervos pélvicos.
A Neuropelveologia atende tanto homens quanto mulheres; O principal sintoma da patologia nervosa pélvica é a dor, sendo “dor visceral” nos casos de envolvimento dos nervos pélvicos autônomicos e “dor neuropática” nos casos de envolvimento dos nervos somáticos. Essas dores manifestam-se na pelve, áreas genitoanais, região lombar, nádegas e membros inferiores. Geralmente, a dor está associada a distúrbios funcionais dos órgãos pélvicos, especialmente disfunções urinárias e intestinais, com potenciais prejuízos nos membros inferiores e no equilíbrio/gait.
A dor pélvica é um sintoma complexo e multifacetado que pode surgir de várias causas subjacentes, desde benignas até severas. Sua diversidade de origens, juntamente com a intricada anatomia da região pélvica, tornam um diagnóstico preciso essencial para um tratamento eficaz e bem-estar do paciente.
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